... ou será que por estar "a terminar" vos quero pôr outra vez a ouvir Mariza, A Grande?
É tudo... mas eu preferia que fosse nada.
Chuva (também se ouve aqui)
(J.F / J.F)
As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudade
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
Há gente que fica na história
Da história da gente
E outros de quem nem o nome
Lembramos ouvir
São emoções que dão vida
À saudade que trago
Aquelas que tive contigo
E acabei por perder
Há dias que marcam a alma
E a vida da gente
E aquele em que tu me deixaste
Não posso esquecer
A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera
Ai, meu choro de moça perdida
Gritava à cidade
Que o fogo do amor sob a chuva
Há instantes morrera
A chuva ouviu e calou
Meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade
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Le cose volgari che ci sono nella vita
Non lasciano nostalgia
Solo i ricordi che fanno male
O fanno sorridere
C’è gente che resta nella storia
Della storia della gente
E altre persone di cui nemmeno il nome
Ricordiamo di sentire
Sono le emozioni che danno vita
Alla nostalgia che porto
Quelle che ho avuto con te
E ho finito per perdere
Ci sono giorni che segnano l’anima
E la vita della gente
E quello in cui tu mi hai lasciato
Non lo posso dimenticare
La pioggia mi bagnava il viso
Gelido e stanco
Le strade della città
Io già percorrevo
Ai… il mio pianto di ragazza perduta
Gridava alla città
Che il fuoco dell’amore sotto la pioggia
In instanti morirà
La pioggia ha sentito e ha custodito
Il mio segreto alla città
E qui che lei batte sul vetro
Portando la nostalgia.
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Things which are distasteful in life
Leave us with no longing
Only the memories which hurt
Or make us smile
There are people who make history
In the history of people
And others we can't even
Remember their names
They are emotions that give life
To the longing I carry
Those which I had with you
And ended up losing
There are days that mark the soul
And life of people
And the day you left me
I cannot forget
The rain drenched my face
Cold and tired
The streets of the city
Each one I have wandered
Oh, my lost child lament
Cried out to the city
That love's fire under the rain
Had died instants ago
The rain heard and kept
My secret from the city
And listen to how it beats on the glass
Bringing that nostalgia back.
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Las cosas vulgares que hay en la vida
No dejan deseos ansiosos
Sólo los recuerdos que duelen
O hacen sonreír
Hay gentes que hacen historia
En la historia de la gente
Y otras de quien ni el nombre
Recordamos oír
Son emociones que dan vida
A los deseos ansiosos que traigo
Aquellas que tuve contigo
Y acabé por perder
Hay días que marcan el alma
Y la vida de la gente
Y aquel en el que tú me dejaste
No puedo olvidar
La lluvia mojaba mi rostro
Helado y cansado
Las calles de la ciudad
Ya las recorrí
Ay, mi llanto de niña perdida
Gritaba a la ciudad
Que el fuego del amor bajo la lluvia
Hace instantes murió
La lluvia oyó y calló
Mi secreto a la ciudad
Y escucha como bate la ventana
Trayendo esa ansiedad
quinta-feira, 17 de maio de 2007
terça-feira, 1 de maio de 2007
A Vida é um Milagre
O António nasceu!... dia 27 de Abril, às 22.04, na CUF Descobertas. E agora já está em casa.
O António é pequenino: não chega a pesar 3 quilos. Tem muito cabelo e pelinhos nas bochechas. Veio cheio de pressa, com 20 dias de antecedência, sem ter sequer dado tempo à mãe de usufruir de uns merecidos dias de férias.
O António é tão queridinho, nunca chora. Nem mesmo quando está esfomeado, nem quando os tios - que são tantos - o vão passando de colo em colo. E tem bochechas rosadinhas e cheiinhas para dar beijinhos.
António quer dizer "príncipe". E ele é o nosso príncipe dos olhos à chinês: sempre que os abre vê-se bem que são rasgados como os do pai. Tem a boca e o nariz do "Zé lindo", que é o meu "mano" de seis anos e o tio mais novo do bebé.
Sou a tia mais babada do Mundo!
sábado, 10 de março de 2007
Os olhos azuis da irmã do Jaime
«No último "Prós e Contras", a eurodeputada Edite Estrela considerou que o aborto poderia ser legítimo, caso a mãe descobrisse que a criança era portadora de trissomia 21.
Eu tenho uma irmã com olhos azuis. Chama-se Mónica, tem 22 anos e tirou o curso profissional de Serviços Básicos de Hospitalidade.
Trabalha hoje numa pastelaria de Lisboa. Os olhos dela são lindos e ela é educada, feminina, anda sempre perfumada...
A Mónica é a minha irmã e irmã de mais três. Gostamos muito dela e ela é muito feliz. Dá unidade à família, está atenta sempre a todos e a cada um.
A sra. eurodeputada não tem os olhos azuis, mas tem uns olhos tão bonitos como os da Mónica. Tem os talentos e as virtudes de avó e de mãe. E tem dificuldades; certamente também chora e se alegra, é mais uma das pessoas deste nosso planeta que acorda todas as manhãs e lava os dentes.
De certeza que já viu um pobre na rua e lhe estendeu a mão direita (a esquerda) ou as duas, ou olhou para uma prostituta e sentiu pena. De certeza que já ajudou alguém em apuros.
Gostávamos que viesse a nossa casa, provasse os "muffins" que a Mónica faz e visse o gosto com que ela põe a mesa. E descobrisse que esta menina de olhos azuis tem... trissomia 21.
E ficaria bem contente por ela ter nascido. Tal como nós. Tal como qualquer pessoa.»
Jaime Bilbao
domingo, 7 de janeiro de 2007
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